Espécies: Catuaí 144, IBC 12, Catucaí vermelho e Mundo Novo .
Estamos no cerrado mineiro, a 1080 metros de altitude, que nos confere um sabor especial nos grãos que colhemos!
Arábica
Oriundo das montanhas da Etiópia, o café Arábica, tem a qualidade dos seus grãos potencializada quando produzida em altitudes elevadas, o que faz do Cerrado Mineiro, uma região especial para o cultivo dos grãos.
Segundo a Sociedade Nacional de Agricultura, a região do Cerrago Mineiro possui altitudes que variam de 800 a 1250 metros, temperaturas entre 18ºC e 25ºC e índice pluviométrico de 1600mm por ano, tais fatores proporcionam um terroir exclusivo aos cafés do Cerrado Mineiro, resultando assim, uma bebida com aromas intensos, com acidez delicadamente cítrica e notas que vão do caramelo à nozes, além do corpo moderado e encorpado e um longo, e duradouro, sabor achocolatado. Tais características só podem ser encontradas na região do Cerrado Mineiro, o que confere aos produtores locais a procedência e origem dos grão.
Mundo Novo
O café Mundo Novo é derivado de cruzamentos naturais entre as espécies de café Sumatra e Bourbon Vermelho no interior do estado de São Paulo.
Entre as décadas de 40 e 50 foram feitos diversos cruzamentos, no intuito de se excluir alguns defeitos das plantas, melhorando assim, sua capacidade produtiva.
Na década de 70 foi liberado, pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), para produção e comercialização.
É uma espécie que possui uma elevada produção de café beneficiado e um ótimo crescimento vegetativo, com plantas adultas chegando a 3,5 metros de altura, porém são suscetíveis a algumas doenças como por exemplo, a ferrugem do cafeeiro.
Catuaí
Foi a primeira espécie de café Arábica criada pelo homem, por isso possui enorme importância no cenário nacional, estando presente em cerca de 45% das lavouras brasileiras.
Desde seu desenvolvimento inicial, ano de 1949, pelo pesquisador e doutor Alcides Carvalho, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que usou espécies de Mundo Novo e Caturra, para os cruzamentos iniciais, dando origem a uma planta de porte baixo, porém com grande vigor, rusticidade e produtividade.
A espécie foi criada pensando na praticidade da colheita e teve seu lançamento oficial em 1972. Possui diferentes linhagens como as cultivares: Catuaí 144, 99 e 15 entre outras, seus frutos podem variar entre as colorações vermelho e amarelo, sendo as variedades vermelhas mais difundidas.
IAC 125 RN (IBC 12)
Lançado pelo IAC, ano de 2012, teve seu nome escolhido para homenagear este instituto pelo seu aniversário de 125 anos completados na mesma data. Seus estudos porém, se iniciaram, em 1971, quando os pesquisadores do instituto receberam amostra de híbridos de outras regiões do mundo.
Conhecido também por IBC 12 ou café uva, seus grãos, quando maduros, apresentam um excelente tamanho e uma cor roxo viva, o que faz lembrar realmente uma uva. Foi desenvolvido visando não somente a colheita mas também na resistência a doenças, como é o caso, por exemplo, da resistência aos nematóides. Trata-se de uma espécie altamente produtiva, porem requer tratos especiais tanto na adubação, quando no manejo da irrigação
Fazenda Caixetas 